20 de outubro de 2014

Primeiro livro de John Green "Quem é Você Alasca?" ganhará adaptação para o Cinema:



John Green, mais uma vez, conseguiu transformar as coisas mais corriqueiras de uma vida adolescente em uma gostosa
história de amor, aventura e descobertas. Deve ter sido isso que impulsionou a Paramount Pictures a comprar os direitos de ''Quem é você Alasca?'' em 2005. O projeto, porém, ficou apenas no papel. Um incentivo para recomeçar os planos para o filme, foi o sucesso de bilheteria: ''A Culpa é das Estrelas'' (John Green).
O roteiro do longa será escrito por Sarah Polley (Madrugada dos Mortos, 2004; Sr. Ninguém, 2009), mas o diretor e o elenco ainda não foram selecionados.
Sinopse:
''... se as pessoas fossem chuva, eu era garoa e ela, um furacão.''
Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres
últimas palavras e está cansado de sua vidinha
segura e sem graça em casa. Vai para uma nova
escola à procura daquilo que o poeta François
Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de
o "Grande Talvez". Muita coisa o aguarda na Culver
Creek, inclusive Alasca Rabelais. Inteligente,
espirituosa, problemática e extremamente sensual,
Alasca levará Miles para seu labirinto e o catapultará
em direção ao "Grande Talvez". 

2 de outubro de 2014


Uma Coca-Cola com você,
''É ainda melhor que uma viagem a San Sebastian, Irum, Hendaye, Biarritz, Bayonne ou ficar enjoado na travessia de Gracia em Barcelona em parte porque eu gosto tanto de você em parte porque você gosta tanto do iogurte, Em parte por causa das tulipas laranja florescente contra a casca branca das árvores, em parte pelo segredo que nos vem ao sorriso perto de gente e de estatuária É difícil quando estou com você acreditar que existe alguma coisa tão parada tão solene tão desagradável e definitiva como estatuária, quando bem na frente delas na luz quente de Nova York as quatro da tarde nós estamos indo e vindo De um lado para o outro como árvores respirando pelos olhos de seus nós. E a exposição de retratos parece não ter nenhum rosto, só tinta, de repente você se surpreende que alguém tenha se dado ao trabalho de pintá-los. Olho para você e prefiro de longe olhar para você do que todos os retratos do mundo, exceto talvez às vezes o Cavaleiro Polonês que de qualquer maneira está no Frick, Onde graças a Deus você nunca foi, de modo, que eu posso ir junto com você pela primeira vez. E isso de você se mover tão bonito mais ou menos da conta do Futurismo. Assim como em casa nunca penso no Nu Descendo a Escada ou num ensaio em algum desenho de Leonardo ou Michelangelo que costumava me deslumbrar. E o que adianta aos Impressionistas tanta pesquisa. Quando eles nunca encontraram a pessoa certa para ficar perto de uma árvore quando o sol baixava? Ou por sinal Marino Marini, que não escolheu o cavaleiro tão bem quanto ao cavalo. Acho que eles todos deixaram de ter uma experiência maravilhosa! Que eu não vou desperdiçar, por isso estou te contando.''
Frank O’ Hara