2 de outubro de 2014


Uma Coca-Cola com você,
''É ainda melhor que uma viagem a San Sebastian, Irum, Hendaye, Biarritz, Bayonne ou ficar enjoado na travessia de Gracia em Barcelona em parte porque eu gosto tanto de você em parte porque você gosta tanto do iogurte, Em parte por causa das tulipas laranja florescente contra a casca branca das árvores, em parte pelo segredo que nos vem ao sorriso perto de gente e de estatuária É difícil quando estou com você acreditar que existe alguma coisa tão parada tão solene tão desagradável e definitiva como estatuária, quando bem na frente delas na luz quente de Nova York as quatro da tarde nós estamos indo e vindo De um lado para o outro como árvores respirando pelos olhos de seus nós. E a exposição de retratos parece não ter nenhum rosto, só tinta, de repente você se surpreende que alguém tenha se dado ao trabalho de pintá-los. Olho para você e prefiro de longe olhar para você do que todos os retratos do mundo, exceto talvez às vezes o Cavaleiro Polonês que de qualquer maneira está no Frick, Onde graças a Deus você nunca foi, de modo, que eu posso ir junto com você pela primeira vez. E isso de você se mover tão bonito mais ou menos da conta do Futurismo. Assim como em casa nunca penso no Nu Descendo a Escada ou num ensaio em algum desenho de Leonardo ou Michelangelo que costumava me deslumbrar. E o que adianta aos Impressionistas tanta pesquisa. Quando eles nunca encontraram a pessoa certa para ficar perto de uma árvore quando o sol baixava? Ou por sinal Marino Marini, que não escolheu o cavaleiro tão bem quanto ao cavalo. Acho que eles todos deixaram de ter uma experiência maravilhosa! Que eu não vou desperdiçar, por isso estou te contando.''
Frank O’ Hara         

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